de longe
o som de uma luz inexacta
como a nascente desta fonte
onde sacio uma sede de alimento
subterrâneo
e
como leves cabelos na brisa das ondas
como leves cabelos na brisa das ondas
pairam-me raízes no colo
adventícias
brotando de todos os poros
desnudadas
radículas embrionárias
que se ausentam no ar
em eremíticas danças de sonho
de perto
à luz incisiva das palavras
sob a eminente ausência de grampos para a alma
permanece caulinar
o eixo transversal das células
perene e axial
abrigando o alimento
de um corpo que respira
olhares desfiados
tricotados em ternura
ao certo
nada
o resto não existe
o que não seja
terra água ar luz ou amor
terra água ar luz ou amor
Rosário Alves
8 comentários:
... e já é tanto
e se tal se conseguisse que bom que era
brisas doces***
Grampos de metal, grampos de lã... depende do momento... muitos, de aço e platina com nós de macias lãs.
xi doce
di
Terra, Água, Ar, Luz, Amor... Tudo quando precisamos para ascender a todos os sonhos!
Belo o teu poema Rosário!
Beijo!
AL
No fundo, o que importa, é ver com os olhos da alma, aqueles que não alteram a realidade em função da distância! E tu tens uma alma imensa, que te ilumina as palavras com o fulgor dos sábios.
Beijinhos grandes e até breve!
um sentir bonito de escrever!
senti-te palavra!
abraços
É nas coisas simples que reside a essência de nós e das coisas.
Belo poema!
beijinho, Rosário.
mais. estou esperando mais palavras, pensamentos palavras, imagens palavras, sentimentos palavras , emoções palavras. coloridas mono ou poli, importa só até onde nos transportam. xi eu
Enviar um comentário